Não Se engane com os números

Embora os números pareçam promissores para as mulheres no mercado de empreendedorismo, a verdade é que o capital não chega até elas.

 

Enquanto o noticiário divulga 31% no aumento de aporte em mulheres, ao mesmo tempo esconde que é 31% de uma fatia de apenas 2%.

O problema vai se agravando camada a camada na estrutura de organização das equipes mostrando a falta de MULHERES EM CARGOs DE LIDERANÇA.  E não para por ai: quando avaliamos os tipos de startups em que mulheres são founders, encontramos sobretudo aquelas voltadas aos cuidados com o outro, reproduzindo o lugar da mulher em uma estrutura social hierarquizada.

 Disparidade de gênero No ecossistema empreendedor

Apenas 2% de mulheres (founders de startups) conseguiram receber algum tipo de capital. Isso quer dizer que existe uma quantidade enorme de startups fundadas e lideradas por mulheres já capacitadas e prontas para receber investimento, mas que não conseguem pelo simples fato de ser mulher.

 

A CONDIÇÃO DA MULHER NO MERCADO

Mulheres possuem 24% menos tempo do que homens para se dedicar a sua carreira, ou seja 1/4 a menos da sua vida.

 

 GêNERO

Founders mulheres são mais encontradas nas área relacionadas ao cuidado com o outro como Educação e Saúde, ampliando o abismo das mulheres na lideranças de startups hard science, consequentemente recebendo sempre um valor menor do que homens.

 

  • 5% são fundadas por mulheres
  • 2% receberam capital
  • 9,8% são fundadas co-fundandas
  • 15,2% são Healthtech
  • 15,2% são EDTECH

 MERCADO DA TECNOLOGIA

Não é apensas sobre conquistar espaços de liderança, mas também sobre se manter na liderança.

 

  • A chance de uma mulher abandonar um cargo na tecnologia é 45% maior
  • 39% das mulheres não são promovidas
  • 37% das mulheres NÃO PROMOVIDAS SÃO NEGRAS
  • 21% DAS EQUIPES DE TECNOLOGIA NÃO POSSUEM NENHUMA MULHER
  • Em 64,9% DAS EQUIPES DE TECNOLOGIA, as mulheres não chegam a ser 20% da equipe
  • Nos EUA, apenas 2% da força de trabalho no setor de ciências e engenharia é formada por mulheres negras. No Brasil, esse dado não existe.

CIÊNCIA

Mesmo as mulheres sendo maioria nas universidades, elas não ocupam lugares de liderança nas mesmas. Esse abismo estrutural é replicado nas startups. As mulheres são maioria nas humanidades e saúde, logo, o abismo vai virando colossal na medida em que adentramos nas áreas de exatas.

 

  • SOMENTE 34% das áreas possuem equidade de gênero
  • 79% as mulheres que ingressam em formações relacionadas à área de TI, abandonam a faculdade ainda no primeiro ano
  • Entre os quase 100 mil bolsistas da área de exatas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) só 5,5% é composto por negras
  • 0,2% da população tem um diploma de doutorado.

disparidade no ecossistema de startups

Female Founders Report 2021 e Mapeamento do ecossistema brasileiro de startups 2021

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 GêNERO

O contexto no ecossistema de startups é bem desafiador de acordo com o Female Founders Report da Endevor e B2MAMMY, o qual revelou questionamentos feitos por investidores às mulheres fundadoras de startups

 

  • 60% foram questionadas se “teriam condições” de tocar o negócio
  • 45,7% foram questionadas se “conheciam termos técnicos básicos”
  • 14,2% foram questionadas se a empresa “tem um homem no quadro societário”
  • 72,4% das que passaram pelo processo de captação afirmaram terem sofrido assédio moral, principalmente relacionado à questões de gênero e maternidade.

 sexualidade

O Mapeamento do Ecossistema Brasileiro de Startups 2021, publicado pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups) em parceria com a consultoria Deloitte, aponta que:

 

  • 92,1% dos fundadores são heterossexuais, enquanto apenas:
  • 2,9% são homossexuais;
  • 1,8% bissexuais;
  • 3,2% na categoria “outros”;
  • 0,2% não binários ou de gênero fluído;
  • 0,1% mulheres transgênero.

etnia

No recorte étnico-racial 56% dos brasileiros se autodeclaram negros segundo os dados do IBGE. Embora sejam maioria no Brasil, são minoria nas startups, de acordo com o Female Founders Report

 

  • 19,1% das founders brasileiras são negras (sendo 5,8% pretas e 13,3% pardas).

PANDEMIA

De acordo com uma pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), 45% das empresas de micro, pequeno e médio porte tentaram empréstimos para manter os negócios funcionando. No entanto, apenas 18% conseguiram algum crédito durante a pandemia. Notam-se as dores e os anseios do pequeno empreendedor que precisa crescer, mas que é rejeitado pelas análise de crédito ultrapassada das instituições financeiras

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O ACESSO AO CAPITAL é UMA DOR DE TODAS AS MULHERES

 

 Burocracia COMPLEXA

A corrida é desigual, mulheres têm 24% menos tempo para se dedicar as suas carreiras. Logo elas precisam fazer mais em menos tempo. Só 2% consegue capital, isso quer dizer que elas precisam reiventar a roda, ao criar uma startup, e ainda precisam GASTAR tempo com processos seletivos caros e exaustivos, mesmo sabendo que não vai acessar o capital no fim.

 

FALTA DE TRANSPARÊNCIA EM PROCESSOS SELETIVOS

Em geral, as Ventures Capitals e os programas de aceleração avaliam modelos de negócios participantes do game sem levar em conta questões de gênero, gerando um ambiente desigual de competitividade.

 

DESIGUALDADE DE GÊNERO

96% DE TODO O CAPITAL investido em Startups vai para FOUNDERS HOMENS!

 

DAO É SOLUÇÃO

Como resposta a esta DOR, buscamos através do conceito DAO uma resposta para o problema da disparidade de gênero nos ecossistemas de negócios.  O modelo descentralizado de gestão, ao dissolver as hierarquias, devolve para o indivíduo o poder de desenvolver suas potencialidades de forma não excludente, resultando na criação e desenvolvimento de novos negócios de forma mais igualitária. Por isso a SISDAO tem como princípio inserir mulheres empreendedoras na WEB 3 por ser um caminho possível para superar as violências e exclusões do mundo corporativo.

 

 

BLOCKCHAIN gerenciadas por mulheres em uma rede P2P é SOLUÇÃO para garantir a transparência durante o processo e encurtar o ciclo de acesso ao capital, por eliminar a burocracia exigida por programas de aceleração, ventures capital, instituições bancárias e instituições governamentais. Inserir mulheres empreendedoras neste ambiente tem como objetivo superar obstáculos de gênero comuns aos processos tradicionais de negociação.

PROMOVER O EMPREENDEDORISMO FEMININO
  • Promover de forma ativa o empreendedorismo feminino gerando impacto social e reduzindo a desigualdade de gênero na aplicação de capital.
INVESTIR EM WEB3

Apoiar e investir em empresas de inovação/tecnologia lideradas por mulheres com foco em transição Web2 para Web3 (em um ambiente onde há alto desconhecimento da web3).

INVESTIR EM ATÉ 20 NEGÓCIOS ATÉ 2028
  • Investir em até 20 negócios até 2028 gerando centenas de empregos diretos e indiretos. (meta anual)
MAIOR COMUNIDADE DE MULHERES DA WEB3
  • Criar a maior comunidade de empreendedorismo feminino da web3 do Brasil.
REUNIR 10 MIL PESSOAS ATIVAS
  • Unir mais de 10.000 pessoas ativas na comunidade.